Assalto Aeromóvel! Brasil & Estados Unidos operam juntos na Amazônia Oriental
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Assalto Aeromóvel! Brasil & Estados Unidos operam juntos na Amazônia Oriental

Aviação do Exército realizou assalto aeromóvel com tropas dos exércitos brasileiro e norte-americano no âmbito da operação CORE23
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A Aviação do Exército (AvEx) realizou no último dia oito denovembro o assalto aeromóvel com tropas dos Exércitos Brasileiro e US Army, no contexto da operação CORE23(Combined Operations and Rotation Exercises), no Estado do Amapá.

Onze helicópteros foram empregados, entre os modelos Fennec, Pantera, Cougar e Black Hawk, e cerca de 310 militares foram transportados em seis vagas, com os Fennec atuando como escoltas e os demais como transportadores de tropas.

Objetivo, atacar e retomar pontos capitais, dentre eles duas usinas hidrelétricas, anulando armas anticarro e sistemas antiaéreos, ao amanhecer, com a junção da Infantaria Aeromóvel com a Cavalaria que avança pelas estradas que dão acesso as áreas alvo, em um movimento orquestrado para manter máxima pressão sobre as linhas de retaguarda inimigas.

Forças Especiais, lançadas de helicópteros em saltos livres operacionais de grande altitude, já estão no terreno adversário mapando as posições inimigas e destruindo sistemas de defesa antiaérea, de modo a abrir caminho para o massivo assalto aéreo com tropas aeromóveis armadas com fuzis, metralhadoras, morteiros e munições para 2 dias de combate, no máximo.

DSC 3388Tropas desembarcam de um HM-4 Jaguar na ZPH Ferreira Gomes. Firma: Roberto Caiafa

Decolando do aeroclube Salomão Alcolumbre, base dos helicópteros, as seis vagas voaram com cerca de uma hora e vinte minutos de intervalo entre ela (ida e volta), todas com destino a zona de pouso de helicópteros (ZPH) em Ferreira Gomes.

Brasileiros e americanos, ao chegarem sobre seus alvos, desembarcaram e imediatamente iniciaram a concentração de forças para o ataque posterior as posições inimigas na área, incluindo uma usina hidrelétrica ocupada, as estradas de acesso a usina, uma ponte e posições de morteiro, armas anticarro e armas antiaéreas das forças adversas.

Esse movimento é consolidado no final da manhã com a junção da Cavalaria, que ataca com blindados sobre rodas 6x6 Guarani aproveitando sua velocidade e mobilidade para desferir golpes rápidos eliminando pontos de resistência do inimigo.

DSC 3209Tropa embarcando nos helicópteros da AVEx  no Aeroclube Salomão Alcolumbre. Firma: Roberto Caiafa

Infodefensa voou duas vagas do assalto aeromóvel, comprovando o profissionalismo dos militares brasileiros e americanos, que cumpriram com suas tarefas de maneira eficaz, demonstrando o alto grau de integração entre os exércitos dos dois países.

A Aviação do Exército também transportou como carga enganchada, usando os helicópteros HM-4 Cougar obuseiros leves de 105mm do tipo Oto Melara, do 1º Grupo de Artilharia de Campanha de Selva, que foram usados no apoio de fogo as tropas envolvidas no assalto aeromóvel.

IMG 2280O HM-4 Jaguar é o "pau de carga" da AVEx, transportando tropas, artilharia, suprimentos e removendo feridos para a retaguarda. Firma: Roberto Caiafa


Exercício Estratégico

A presença militar binacional na fronteira norte, com Guiana Francesa e Suriname, na opinião deste autor, tem um aspecto geoestratégico capital, dissuadir aventuras militares no continente sul americano na medida em que envia um sinal alto e claro.

O CORE23 continuou no dia nove de novembro com o emprego operacional inédito da Cavalaria, equipada com blindados Guarani sobre rodas, que fizeram uma manobra de junção com as forças de infantaria leve operando na retaguarda inimiga.

DSC 3769Jaguar e Black Hawk operando juntos na Amazônia Oriental. Firma: Roberto Caiafa


Foi o primeiro emprego do Guarani na Amazônia Oriental, reforçando a capacidade de deterrência do Estado Brasileiro contra quaisquer ameaças regionais.

No próximo artigo da CORE23, Infodefensa vai mostrar com exclusividade as ações da Cavalaria do Exército durante a operação CORE23.

DSC 3807Os Fennec executam missões de escolta e reconhecimento armado, protegendo os helicópteros de transporte em rota e na zona de pouso. Firma: Roberto Caiafa



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