A Taurus Armas obteve mais um contrato de exportação para forças policiais no exterior com a confirmação da compra de quatro mil pistolas TS9, em calibre 9×19 mm, pela Internal Security Forces (ISF), a Polícia Nacional e Força de Segurança do Líbano, que possui um efetivo de mais de 40 mil policiais.
A fabricante foi escolhida para o fornecimento do armamento em licitação aberta, em meio a importantes concorrentes mundiais, com previsão de entrega dos produtos em até nove meses a partir da assinatura do contrato.
As armas da série TS possuem um eficiente sistema de estancamento contra pó, areia e lodo, são ideais para uso nas forças especiais sob condições extremas.
Esta é a primeira vez que a Taurus fornecerá esse produto para a ISF, ampliando ainda mais a presença da marca no mercado asiático e seguindo com as exportações de armas brasileiras em alta.
Os Estados Unidos da América, maior importador de armas leves do mundo, é o destino da maior parte dos armamentos brasileiros e o mercado global está crescendo, principalmente na África e Ásia.
Neste contexto, o amplo portfólio de produtos e a renovação da linha de armas da Taurus, com o lançamento de diversos modelos nos últimos anos, têm atraído o interesse do mercado consumidor, tanto no Brasil como no exterior, contribuindo para o aumento do volume de vendas e evolução positiva da receita.
Essa renovação também conta com o fuzil T4 calibre 5,56mm com cano de 14,5 polegadas. Trata-se do primeiro Produto Controlado pelo Exército (PCE) a ser certificado por um Organismo de Certificação de Produto (OCP) privado no Brasil.
De acordo com a companhia, o fato é histórico e muito importante para a Taurus e para as demais empresas da Base Industrial de Defesa e Segurança (BIDS), pois sinaliza o fim do entrave regulatório a que estavam sujeitas até agora.
A certificação de produtos pelo OCP vai agilizar e flexibilizar os processos de desenvolvimento e de lançamento no mercado brasileiro, reduzindo os prazos e aumentando a competitividade da companhia, especialmente frente aos produtos importados, que não possuem a mesma exigência para serem comercializados no Brasil.