A fabricante brasileira de UAV Stella Tecnologia deu mais um passo importante no longo processo de desenvolvimento do UAV Albatroz para capacitá-lo a operar no convoo do Navio Aeródromo Multipropósito Atlântico, da Marinha do Brasil.
Durante o mês de janeiro, a empresa realizou uma campanha de ensaios em voo de três dias, empregando o aeródromo do Portobello Resort, em Angra dos Reis (litoral do Rio de Janeiro) como base de operações.
Durante os três dias de voos foram coletados dados funcionais sobre o comportamento do drone em voo, e especialmente, durante os pousos e decolagens, procurando obter uma performance de 150 metros em ambos.
Para obter esse desempenho, ficou claro que o material empregado nos trens de pouso de rodas duplas do Albatroz deverá receber mudanças importantes, já que o atrito obtido não foi considerado suficiente para manter o drone estável na corrida de decolagem ou ajudar na frenagem durante o pouso.
O trem de pouso do Albatroz é integralmente projetado e fabricado pela Stella Tecnologia, o que torna relativamente rápido implementar as modificações necessárias para corrigir a performance.
O UAV Albatroz pode operar embarcado no NAM Atlântico empregando suas capacidades de sensores (conectados a um datalink com 250 km de alcance) numa plataforma aerodinâmica que emprega compósitos e outros materias avançados em sua construção, totalmente proprietária da Stella Tecnologia.
O Albatroz ocupa pouco espaço no hangar de aeronaves e no convoo do NAM Atlântico, medindo quatro metros de comprimento x sete metros de envergadura.
Com a motorização atual, o Albatroz pode transportar uma carga paga de até 55 kg com autonomia de 28 horas.
Isso inclui sensores optrônicos e radares avançados, ou mesmo pequenos mísseis e/ou munições suicidas de planeio/propulsadas, desenvolvidas pela Stella Tecnologia.
Albatroz UAS
MTOW: 200kg
Autonomia: 28hs
Decolagem e pouso: <150m
Datalink: 250LOS ou Satelital
Envergadura: 7m
Comprimento: 4m
Carga-paga: 6 a 55 kg