Ação inédita: drone é lançado do NAM “Atlântico” para mapear áreas atingidas pelas enchentes no sul do Brasil
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Ação inédita: drone é lançado do NAM “Atlântico” para mapear áreas atingidas pelas enchentes no sul do Brasil

O SARP utilizado, do tipo Scan Eagle (Boeing/INSITU), é capaz de realizar missões de vigilância, reconhecimento e coleta de dados com alta precisão
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Atracado no Porto de Rio Grande (RS), o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” lançou de forma inédita, na última sexta-feira (28), um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP). 

A operação, que representa um marco importante no avanço tecnológico da Marinha do Brasil (MB), tem o objetivo de identificar a situação dos locais mais afetados pelas enchentes, no Rio Grande do Sul, registrando situações de alagamento, destroços e a possibilidade de locais ainda não verificados.

Snapshot 239O sistema de lançamento do Scan Eagle utiliza uma catapulta pneumática. Firma: MB

Durante a ação, foram observadas regiões como a Lagoa dos Patos, a Ilha dos Marinheiros e toda área da costa dentro do alcance da aeronave. 

Todas as imagens captadas foram transmitidas simultaneamente para a equipe terrestre na Força Naval Componente do 5º Distrito Naval, em Rio Grande, que faz parte do Comando Conjunto da Operação “Taquari 2”.

O lançamento foi conduzido pelo 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1). 

De acordo com um dos integrantes da equipe, o uso da tecnologia é mais uma forma da apoiar as ações no Sul. “Trata-se da capacidade de colocar os olhos da Força Naval no ar para que a gente possa observar tudo que for necessário e poder dar continuidade à ajuda humanitária na região.”

Snapshot 241Detalhe de insígnia usada por membro da equipe de solo do EsqdQE-1. Firma: MB

Sobre a aeronave

O SARP utilizado, do tipo Scan Eagle (Boeing/INSITU) tem capacidade de realizar missões de vigilância, reconhecimento e coleta de dados com alta precisão. 

O alcance máximo é de 54 milhas náuticas (98 quilômetros) de distância do navio-base e 13 horas de autonomia.

O equipamento, considerado de baixo custo, recebe até oito litros de combustível, tem 3,1 metros de envergadura e possui uma câmera eletro-ótica com um zoom que aproxima em até 171 vezes. 

Isso significa que, sobrevoando a dois mil pés de altitude, o sistema é capaz de registrar a imagem da placa de um veículo, por exemplo.

Sarp galeria foto3Imagem de área alagada registrada pelo Scan Eagle. Firma: MB

Para que a operação seja realizada, o Esquadrão precisa embarcar todo o material de apoio como o lançador, a estação de controle e o recolhedor. 

O processo de retorno da aeronave ocorre a partir da redução da velocidade, até que ela seja capturada por dois ganchos do recolhedor.

O avanço tecnológico na Força

Com o lançamento, a Marinha do Brasil se adéqua à necessidade da operação com os meios e capacidades que já possui e abre caminho para futuras operações de SARP, a partir do Navio-Aeródromo. 

A expectativa é que, com o contínuo desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias, os drones desempenhem um papel cada vez mais importante em diversas áreas, contribuindo para a segurança, a eficiência e o desenvolvimento sustentável.

Snapshot 236O sistema de recolhimento no momento em que "pesca" o Scan Eagle para bordo. Firma: MB



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