Siatt vai desenvolver nova versão do ATGM MAX capaz de destruir carros de combate modernos
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Siatt vai desenvolver nova versão do ATGM MAX capaz de destruir carros de combate modernos

O contrato entre a DCT/EB e a Siatt representa um marco importante na colaboração entre as Forças Armadas e a indústria de defesa brasileira
Capa SgtMaxWolfFilho
O nome MAX homenageia o sargento Max Wolf Filho, morto em combate na Itália em abril de 1945. Firma: SIATT
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A SIATT rapidamente está se convertendo na "missile house" brasileira. A empresa anunciou o desenvolvimento de uma nova versão do seu míssil anticarro MAX durante a cerimônia de licenciamento para produção e comercialização da versão atual, 1.2 AC, assinada entre a empresa e o Exército Brasileiro, através do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) no dia 26 de setembro.

MAX 1.2 AC é um míssil anticarro do tipo beam riding, onde o operador mantém um feixe laser codificado apontado para um receptor instalado na parte traseira do míssil, dessa forma guiando-o até o alvo.

Foto mu00edssil MAX com foto Sgto ao fundo aaFirma: SIATT

Segundo a SIATT informou em sua nota "Nos próximos anos, o programa MAX 1.2 AC deverá receber investimentos para aumentar seu alcance (novo motor), desenvolver estratégias para o voo autônomo (seeker/AI), além de melhorar sua capacidade de perfuração, ampliando-a para mais de 1000 mm, e aumentar a eficiência contra blindagens reativas (nova ogiva ou cabeça de guerra).

Traduzindo, um míssil completamente novo, mais capaz, multi-funcional e fabricado no Brasil.

“Essas melhorias garantirão maior capacidade de atuação em ambientes de combate modernos, assegurando a modernidade e superioridade do sistema frente às necessidades da defesa nacional”, afirmou Ricardo Ramos, Sócio-Diretor da SIATT. Esse avanço reflete o empenho contínuo em dotar as Forças Armadas de tecnologias avançadas que garantam a soberania e segurança do país.

O diretor-presidente da SIATT, Rogério Salvador, ressaltou a importância do trabalho conjunto entre a empresa e as Forças Armadas, destacando os desafios superados ao longo dos anos e o comprometimento da SIATT com o desenvolvimento do setor de defesa. “Este contrato é o resultado de anos de cooperação e esforço conjunto, sempre em busca da inovação e da excelência, que são valores fundamentais para o nosso trabalho. Temos orgulho de contribuir para a capacidade de defesa do Brasil e de fortalecer essa parceria com as Forças Armadas”, destacou Salvador.

Foto mu00edssil MAX 1.2 acFirma: SIATT

Licenciamento

O evento de assinatura do contrato de licenciamento, realizado nas instalações do Centro de Avaliações do Exército (CAEx), foi presidido pelo Comandante do Exército, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, e contou com a presença de 8 generais do Alto Comando, dentre eles, o General de Exército Furlan Neto, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia; o General de Exército André Luis Novaes, Comandante de Operações Terrestres; e o General de Exército Flávio Marcus Lancia, Comandante Logístico. 

Esse contrato entre o DCT/EB e a SIATT representa um importante marco na colaboração entre as Forças Armadas e a indústria brasileira de defesa, fortalecendo a capacidade do País desenvolver tecnologias autônomas e modernas para proteger a soberania nacional.

Foto entrega TRO General de Exército Flávio Marcus Lancia, Comandante Logístico, e Ricardo Ramos, Sócio-Diretor da SIATT, posam após a assinatura do contrato, observados ao fundo pelo comandante do EB, General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, e pelo General de Exército Furlan Neto, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia. Firma: EB

Sargento FEB Max Wolf Filho

O nome “MAX” com o qual o MSS 1.2 AC foi rebatizado é uma homenagem ao Sargento Max Wolf Filho, um herói brasileiro que serviu com bravura na Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante a Segunda Guerra Mundial, participando da Campanha da Itália. 

Max foi mortalmente ferido por armas automáticas alemãs no dia 12 abril de 1945. Menos de um mês depois, no dia seis de maio, a Alemanha nazista se renderia incondicionalmente aos Aliados em todos os teatros de operações.

Max foi promovido post-mortem ao posto de segundo tenente (Decreto Presidencial, de 28 de junho de 1945), e também recebeu quatro medalhas, a de Campanha, a Sangue do Brasil, a Bronze Star (americana) e a Cruz de Combate de 1ª Classe. Seus restos mortais encontram-se no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial (Rio de Janeiro), no jazigo 32, quadra G.

SgtMaxWolfFilhoO então sargento Max Wolf Filho em combate durante a 2ª Guerra Mundial. Foi promovido a tenente post-mortem. Firma: EB



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