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IWI consegue novas vendas de fuzis ARAD no mercado brasileiro de Segurança Pública
O delegado-geral da Polícia Civil de Santa Catarina, Dr. Ulisses Gabriel, anunciou nesta quarta-feira, 10, que a corporação recebeu 145 fuzis Arad/IWI 5,56 X 45mm.
Os equipamentos serão entregues oficialmente, na próxima terça-feira, 16, durante solenidade comemorativa aos 212 anos da Polícia Civil.
O valor do investimento é de aproximadamente R$ 1, 5 milhão, com recursos do Fundo Estadual de Segurança Pública e recursos próprios da Delegacia-Geral.
De origem israelense, as armas são de nova geração (ACS), que permitem a modularidade e troca de calibre para o .300 BLK com a rápida mudança do cano.
Essa flexibilidade operacional faz com que o fuzil Arad/IWI 5,56 X 45mm seja utilizado pelas forças policiais de todo o mundo, como o exército americano, OTAN e FBI.
No Brasil, o BOPE da PM do Rio de Janeiro e a Polícia Civil do Estado de São Paulo já usam a arma regularmente há alguns anos.
De acordo com o delegado-geral da PCSC, a meta é que até 2026 cada policial civil de investigação/inteligência receba um kit com fuzil, pistola, colete, algema e celulares com pacote de dados.
Minas Gerais
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) é outra força de segurança brasileira que vai se juntar a Santa Catarina e Rio de Janeiro no emprego de fuzis Arad/IWI, porém no calibre 7,62x51 mm, no valor aproximado de US$ 3,1 milhões para a entrega de 1.310 dessas armas nos próximos meses.
Os fuzis ARAD 7 para a Polícia Militar de Minas Gerais, que serão entregues até o final de 2024, estão em um kit que contém, para cada arma, dez carregadores de 20 munições, uma cinta tática, uma empunhadura frontal com bipé e um trilho Picatinny (MIL STD 1913) na parte superior reta (flat-top) em ambos os lados e na parte inferior, mais dispositivos de mira (massa e alça de mira) do tipo Flip-up com Trítio.
O sucesso da Arad/IWI no mercado brasileiro de segurança pública comprova, mais uma vez, que os israelenses tem volume de produção e entregam rápidamente com qualidade, ao contrário da brasileira IMBEL, cuja fábrica de fuzis em Itajubá (MG) até alcançou boa qualidade em seu produto, o IMBEL IA2, porém com taxas anuais de produção muito pequenas, que mal cobrem as encomendas do Exército Brasileiro dentro do Programa COBRA (Combatente Brasileiro), que visa modernizar do uniforme ao fuzil das forças terrestres, passando pelos acessórios, conectividade/comunicações, proteção balística e outros implementos.
Essa dificuldade da IMBEL em incrementar sua produção, modernizar seu maquinário e contratar novos funcionários tornou-se um enorme "gargalo" com inúmeras oportunidades perdidas no mercado brasilleiro de segurança pública.
