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Brasil cede seu novo navio-patrulha P-72 Maracanã ao Grupo Naval de Patrulha Sul e Sudeste
A Marinha do Brasil designou para a frota de patrulhas do 8º Distrito Naval, navegando no Grupamento de Patrulha Naval do Sul e Sudeste, em Santos (SP), o seu mais novo navio patrulha da Classe Macaé, o P-72 Maracanã, entregue em dezembro de 2022.
O navio passou por um extenso período de avaliação operacional e formação de pessoal/tripulação e agora assume a missão de fiscalizar e proteger as águas jurisdicionais brasileiras (AJB) e a plataforma continental, realizar atividades de patrulhamento do mar territorial, inspecionar embarcações e preservar a vida humana no mar, contribuindo para a segurança do tráfego marítimo nacional e a proteção dos mais de 5,7 milhões km2 que compõem a Amazônia Azul.
O Maracanã é o terceiro navio da Classe Macaé, que foi baseada na classe Vigilante 400 CL54 francesa. Sua construção foi iniciada pelo estaleiro privado EISA – Estaleiro Ilha S/A, do Rio de Janeiro (RJ), em 2009, porem, devido à falência deste, teve sua construção paralisada e, posteriormente, seu casco foi transferido para o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) onde foi finalizado e entregue em 2022, ou seja, 13 anos depois.
Construído com tecnologia majoritariamente brasileira, o Maracanã desloca 500 toneladas completamente carregado, tem 54 metros de comprimento, possui um canhão de 40 mm de emprego dual na proa, antisuperfície e antiaéreo, duas metralhadoras rápidas de 20 mm e já está sendo empregado nas ações de fiscalização no litoral que compreende os Estados de São Paulo (SP) e Paraná (PR).
O Grupamento de Patrulha Naval do Sul-Sudeste dota o Comando do 8º Distrito Naval de um Grupamento Operativo, com a presença de navios-patrulha e avisos hábeis em operações de salvamento e resgate, patrulha oceânica e costeira, vigilância e repressão a ilícitos, bem como monitoramento e vigilância de atividades pesqueiras, com a repressão à pesca que viole a soberania nacional, além de segurança às operações de extração de hidrocarbonetos (petróleo e gás) na Bacia de Santos, região da Camada pré-sal.
