O período de 7 a 17 de outubro, uma equipe do Comando de Aviação do Exército (CAvEx), liderada pelo seu Comandante, o general-de-brigada Ricardo José Nigri (que é piloto de HM-2), estará nos Emirados Árabes Unidos avaliando a versão armada do UH-60 Black Hawk, desenvolvido pelo Centro Avançado de Manutenção Militar, Reparo e Revisão (AMMROC) de Abu Dhabi.
Essa versão do Black Hawk é preparada para empregar as asas com quatro pontos duros destinados ao transporte de uma variedade de armas como lançadores de foguetes e mísseis ar-superfície do tipo AGM-114 Hellfire.
No "queixo" dessa versão, uma torre giro-estabilizada está equipada com sensor eletro-óptico/infravermelho (EO/IR).
Lateralmente, metralhadoras elétricas de seis canos Gatling podem ser montadas na porta (instalação similar a utilizada nos Black Hawk da Força Aérea Brasileira), mais os indispensáveis lançadores de flares.
A carenagem do motor apresenta novo design que melhora a ventilação interna e as saídas dos exaustores são de um modelo bastante modificado, pensado para diminuir a assinatura infravermelho do helicóptero.
Em 2020, noticiamos que o sistema avançado de armas para helicópteros Black Hawk®, que permite aos pilotos identificar e atingir alvos estáticos ou em movimento com armas de tubo (metralhadoras e canhões), foguetes e mísseis designados a laser, estava sendo alvo de estudos conduzidos pela Aviação do Exército.
Esse sistema de armas calcula o alcance e a balística complexa necessária para os artilheiros e pilotos atingirem alvos com alta precisão e confiabilidade a partir de distâncias seguras durante operações diurnas e noturnas.
Essa tecnologia traz uma capacidade de ataque econômica para aeronaves Black Hawk® de terceira geração, mantendo totalmente a condição de utilitário multifuncional da plataforma.
As equipes de terra podem adicionar ou remover asas e armas externas de sua escolha em menos de três horas.
A Sikorsky qualificou o sistema de armas para os padrões de aeronavegabilidade militar dos Estados Unidos da América em 2017, após extensos testes em voo.
O sistema está agora operacional com os Emirados Árabes Unidos, sendo a unidade responsável pela sua introdução e mantenimento o Centro Avançado de Manutenção Militar, Reparo e Revisão (AMMROC) de Abu Dhabi.