Brasil busca novo helicóptero de ataque
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Brasil busca novo helicóptero de ataque

HELIS DE ATAQUE
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Segundo o Plano de Obtenção de Capacidades Materiais do Plano Estratégico do Exército 2016-2019, até o ano de 2022 o Processo de Transformação do Exército Brasileiro chegará a uma Nova Doutrina embasada no emprego de produtos de defesa tecnologicamente avançados, operados por militares profissionais altamente capacitados e motivados, permitindo assim que o Exército enfrente, com os meios adequados, os desafios do século XXI, respaldando assim as decisões soberanas do Brasil no cenário internacional. Para a consecução desses objetivos, o EB planeja realizar, no binômio 20152016, ações preparatórias de adequação da infraestrutura da Aviação do Exército, incluindo estudos para a implantação de um novo Batalhão de Aviação (BAvEx ) dotado com aeronaves de ataque; prosseguir na implantação do 3º BAvEx em Campo Grande (MS); prosseguir na recuperação de parte da frota de aeronaves da Aviação do Exército; acelerar a implantação do Centro de Simulação em Taubaté (Comando da Aviação do Exército); e concluir a modernização da frota de aeronaves HA-50 Esquilo e HM-1 Pantera K2, a cargo da Helibras.

Máquinas e capacidades

O Exército Brasileiro (EB), através do Plano de Obtenção de Capacidades Materiais do Plano Estratégico do Exército 2016-2019, lançou estudo visando a aquisição, em um futuro próximo, de helicópteros de ataque. Disputando essa possível compra estão os modelos russos Mi-28 Havoc e Kamov Ka-52 Alligator (Russian Helicopters), o italiano AW129 Mangusta (Agusta-Westland) e o franco-alemão Tiger (Airbus Helicopters). Os quatro modelos listados por oficiais brasileiros tem capacidades e equipamentos semelhantes, pois todos estão armados com canhões de alta velocidade (rotativos ou não), de calibres entre 20 mm e 30 mm, e podem carregar e disparar uma grande variedade de mísseis guiados e foguetes. Os quatro modelos são versões melhoradas de aeronaves existentes no mercado há pelo menos duas décadas, e na atualidade, encontram-se em serviço nos seus países de origem.

Vantagem russa?

Segundo recentes declarações dadas a imprensa russa pelo Embaixador brasileiro em Moscou, Antonio José Vallim Guerreiro, o Ministério da Defesa brasileiro enviou aquele País uma delegação de militares encarregados de travarem contato com os modelos russos das empresas Mil e Kamov. Essa visita teria sido arranjada durante a passagem do vice-primeiro ministro russo Dmitry Rogozin por São Paulo, no final de 2014, ocasião em que manteve encontros com o vice-presidente brasileiro, Michel Temer, visando ampliar acordo mútuo de cooperação em Defesa. Essa iniciativa já incluiu, entre outras aquisições, helicópteros de ataque MI-35 para a Força Aérea Brasileira (todos entregues), e baterias de mísseis terra-ar MANPADS Igla-S e média altura Pantsir S-1 (negociação governo a governo). O modelo Mangusta, da Agusta-Westland, é pouco conhecido no Brasil e está sendo oferecido pelos italianos como uma opção financeiramente mais em conta que o helicóptero franco-alemão Tiger. No entanto, a Helibras, subsidiária local da Airbus Helicopters, reúne todas as condições técnico-industriais necessárias para produzir o Tiger em sua unidade industrial de Itajubá (MG).

Fotos: MIL, KAMOV, Agusta-Westland e Airbus Helicopters



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